Foto: CMS

O memorando foi assinado durante o simpósio que se realizou no Centro de Artes de Sines dedicado ao navegador português e natural de Sines, no âmbito das comemorações dos 500 anos da sua morte.

De acordo com o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, o futuro pólo, que será formalizado no primeiro trimestre de 2025, “vai promover a figura de Vasco da Gama”, assim como “todo o legado” do navegador.

“Este polo vai procurar dinamizar, investigar, realizar conferências com entendidos que existem em todo o mundo e trocar aqui experiências com investigadores nacionais. O que pretendemos é promover não só a figura de Vasco da Gama, como todo o legado que nos deixou do ponto de vista da globalização e das novas rotas”, explicou.

Com este novo centro será criada, em Sines, “uma área de especialização que não existia e que será importante para toda a dinâmica em torno destas áreas da investigação, da cultura e do património cultural”.

Segundo o autarca, este pólo “vai ter um espaço físico, que funcionará a tempo inteiro”, com o objetivo de “desenvolver um conjunto de atividades ao longo dos anos, de forma a promover” as várias temáticas.

“Não quer dizer que, com este pólo, não possam surgir outras áreas de aprendizagem, formações, este é o primeiro passo, mas estamos em crer que existe aqui um conjunto de vontades que será importante para dinamizar o pólo e fazer de Sines uma referência em termos de estudos relacionados com Vasco da Gama no nosso país”, sublinhou.

Por seu lado, o vice-reitor da Universidade Aberta, Domingos Caeiro, salientou que esta nova valência representa “um marco no fortalecimento da ligação entre a universidade e a sociedade” e “um compromisso renovado com a qualificação dos cidadãos e o desenvolvimento regional”.

Esta “ligação com Sines, por meio do Polo de Ciência e Cultura, reforça a nossa visão de uma universidade aberta ao mundo, mas enraizada nas comunidades que serve”, frisou o vice-reitor, acrescentando que este projeto é o exemplo da forma como as universidades “podem responder aos desafios locais com soluções inovadoras”.

Na visão de Domingos Caeiro, este centro “é uma plataforma que visa consolidar a democracia do saber ao aproximar a universidade da sociedade e ao integrar o conhecimento académico na resolução dos desafios contemporâneos, ancorado no património cultural e histórico de Sines”.

Esta nova valência da Universidade Aberta “aspira a tornar-se uma referência nacional e internacional em investigação cientifica e cultural”, vincou.

A valorização da figura do navegador Vasco da Gama “é um dos eixos centrais deste projeto” que “dedicará especial atenção ao estudo, divulgação e projeção da sua obra”, sob a direção cientifica do Centro de Estudos Globais da Universidade Aberta.

Segundo os promotores, o futuro pólo “irá fomentar a investigação de excelência, abordando temas relevantes a nível local e global, organizar eventos científicos e culturais que promovam o diálogo entre as comunidades e saberes diversos, democratizar o acesso ao conhecimento, abrangendo públicos heterogéneos e reforçando a coesão social e territorial”.

Irá igualmente “facilitar a formação contínua e a mobilidade de investigadores, profissionais e cidadãos interessados, contribuir para o impacto socioeconómico da região, gerando oportunidades educativas, culturais e económicas”.

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