O Sines Tecnopolo integra três consórcios que vão desenvolver projetos inovadores nas áreas da economia azul e do turismo sustentável na região do Alentejo, num montante superior a cinco milhões de euros.

Os projetos financiados pelo Programa Interreg Espaço Atlântico 2021-2027 “vão permitir ao Sines Tecnopolo continuar a trabalhar e a evoluir, em conjunto, com as principais instituições europeias ligadas à economia azul e ao turismo sustentável”, explicou o diretor executivo, Tiago Santos.

Segundo o responsável, citado num comunicado do Sines Tecnopolo, através destes projetos as empresas do Alentejo terão a possibilidade de aceder às “melhores práticas a nível europeu e mundial”.

Os três consórcios englobam diversos parceiros, desde empresas, associações e universidades de Portugal, Espanha e França.

Desta forma, terão “acesso a ferramentas, parceiros e mercados”, potenciando “o desenvolvimento das empresas, o crescimento sustentável e a criação de postos de trabalho”.

De acordo com a associação, que tem sede no concelho de Sines, no Alentejo Litoral, no final de junho foram aprovados os projetos colaborativos DIBEST, SAFERSEA e FISHINN, num volume de investimento superior a cinco milhões de euros a executar entre 2023 e 2026.

“Este é um marco importante para a associação, mas também para a região do Alentejo. Para o Sines Tecnopolo é o reconhecimento, por parte da comissão [de acompanhamento do Interreg], da qualidade e do impacto do trabalho que temos vindo a desenvolver nos últimos anos nestas áreas”, frisou Tiago Santos.

O projeto Inovação Digital para Economia Azul e Turismo Social (DIBEST), que terá um financiamento de 2,7 milhões de euros, irá apoiar uma rede de microempresas de economia azul, fornecendo “ferramentas para implementar práticas de digitalização, turismo mais sustentável e amigo do ambiente” em cada região.

Por sua vez, o projeto SAFERSEA, com um financiamento de 1,5 milhões de euros, “visa aumentar a sensibilização para os desafios enfrentados pela indústria naval”.

“Irá fomentar a identificação do desenvolvimento de novas tecnologias para navios e portos, e uma ligação mais forte entre os interessados – armadores, autoridades portuárias, investigadores, start-ups inovadoras”, lê-se na nota.

Já o projeto FISHINN, que terá um financiamento de 1,2 milhões de euros, “visa aumentar a competitividade e resiliência” dos ecossistemas costeiros do Atlântico “reforçando a colaboração dos atores locais e aumentar as suas capacidades de inovação”.

O projeto propõe-se “diagnosticar e alterar desafios e oportunidades, identificar e estudar soluções de inovação europeus para enfrentar estes desafios, desenvolver roteiros de inovação e fornecer a outras pescas locais atlânticas soluções baseadas na inovação para apoiar a sua transformação”.

O Interreg Espaço Atlântico é um programa de financiamento que promove a cooperação transnacional em 36 regiões atlânticas de cinco países europeus. O programa cofinancia projetos de cooperação que abordem os desafios regionais nas áreas de inovação e competitividade azul, meio ambiente azul e verde, turismo e cultura social e sustentável azul.

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