A Repsol contratualiza, esta sexta-feira no Centro de Negócios da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS) o direito de superfície de mais 51 hectares, e a reserva de direito de superfície de mais 23 hectares, na ZILS, com a aicep Global Parques, anunciou hoje a empresa.

A cerimónia vai contar com a presença do secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhantes Dias, do secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba, do presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas e do vice-Presidente da CCDR Alentejo, Aníbal Reis Costa.

De acordo com a aicep Global Parques, em comunicado, cerca de 38 hectares são para expansão, que se somam aos já 143 hectares que a multienergética ocupa, tendo sido ainda reservados 23 hectares para futuros desenvolvimentos, alinhados com a estratégia de descarbonização e transição energética da Repsol.

Com esta expansão, a taxa de ocupação da ZILS sobe para 72%, com 274 hectares ocupados, acrescenta.

Em outubro, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro português António Costa, o Governo assinou o contrato de investimento de 657 milhões de euros com a Repsol. Considerou o projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN) e contratou incentivos fiscais ao investimento no valor de até 63 milhões de euros.

O maior investimento industrial dos últimos 10 anos em Portugal contempla a construção de duas novas fábricas, uma de polipropileno e outra de polietileno linear. Cada unidade terá uma capacidade de produção de 300.000 toneladas por ano, com o início de laboração prevista para 2025.

Os novos produtos são 100% recicláveis e podem ser utilizados para aplicações altamente especializadas, alinhadas com a transição energética nas indústrias farmacêutica, automóvel ou alimentar.

O investimento de 657 milhões de euros gerará 75 empregos diretos e cerca de 300 indiretos e permitirá o fornecimento de proximidade de polímeros de alto valor acrescentado a um amplo leque de clusters nacionais exportadores, desde os componentes automóveis aos dispositivos médicos, passando pelos produtos alimentares.

Em linha com a sua estratégia de descarbonização e de transição energética, a Repsol prevê outros investimentos complementares em energia, incluindo parque de painéis solares, interligações elétricas, tancagens e pipelines.

Este investimento, em conjugação com a localização estratégica da ZILS, a proximidade ao porto de Sines e a criação de novas instalações logísticas, como a anunciada pela IP de Portugal para a reabilitação do Ramal do Complexo Industrial de Sines, permitirá desenvolver mais sinergias na área industrial da empresa, melhorar a conexão ao mercado europeu e reduzir a pegada de carbono do transporte dos produtos.

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