PS de Sines preocupado com detenção de Nuno Mascarenhas mas confiante nos autarcas eleitos
A Comissão Política do PS de Sines reuniu ontem à noite para discutir os acontecimentos de terça-feira que levaram à detenção do presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, no âmbito de uma investigação ligada a negócios do lítio, hidrogénio verde e dados. Além da detenção do autarca socialista, que está a cumprir o [...]
A Comissão Política do PS de Sines reuniu ontem à noite para discutir os acontecimentos de terça-feira que levaram à detenção do presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, no âmbito de uma investigação ligada a negócios do lítio, hidrogénio verde e dados.
Além da detenção do autarca socialista, que está a cumprir o último mandato na autarquia, foram realizadas diligências judiciais no edifício principal e em alguns serviços da Câmara Municipal de Sines.
Após a reunião deste órgão local, a comissão politica concelhia emitiu um comunicado a exprimir “preocupação com o decorrido” e assinalando que acredita “no funcionamento da Justiça e no apuramento da verdade”.
“Afirmamos a nossa total confiança nos autarcas eleitos pelo Partido Socialista e
manifestamos a nossa solidariedade”, sustentou.
Para os socialistas, “é crucial que a Justiça seja célere para que a verdade prevaleça e a
comunidade possa continuar a confiar nas instituições democráticas”.
O presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, detido no âmbito do inquérito que investiga negócios de exploração de lítio e hidrogénio começa hoje a ser ouvido pelo juiz no Campus de Justiça, em Lisboa, depois de na quarta-feira apenas ter sido identificado.
Os cinco arguidos detidos estiveram na quarta-feira no tribunal, mas apenas para ser identificados, tendo as respetivas defesas consultado o processo, para tomar conhecimento dos factos imputados pelo Ministério Público.
Os interrogatórios são conduzidos pelo juiz de instrução criminal Nuno Dias Costa.
Além do autarca de Sines, também Afonso Salema, administrador da sociedade Start Campus, detido no âmbito da investigação aos negócios do lítio e hidrogénio verde, vai prestar declarações no interrogatório judicial.
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