A plataforma “Parar o gás” pretende juntar hoje "entre 200 a 300 pessoas" em Sines para parar o terminal de gás natural liquefeito (GNL), num protesto que apelida de criativo e de resistência civil.

Arquivo. Protesto junto à refinaria de Sines da Galp

Esta ação de parar “com as próprias mãos o funcionamento da entrada principal de gás em Portugal” está anunciada há vários meses pela plataforma. “Iremos travar o funcionamento do terminal de gás. É o que temos dito e é o que vamos fazer”, disse à Lusa a porta-voz da plataforma Catarina Viegas.

Nas últimas semanas jovens ativistas da “Greve Climática Estudantil” têm ocupado estabelecimentos de ensino em vários locais do país afirmando que só paravam quando tivessem 1.500 pessoas dispostas a participar na iniciativa.

No entanto, os jovens, alguns chegaram a estar em greve de fome, apenas conseguiram pouco mais de 200 assinaturas, algo que não preocupa Catarina Viegas, que referiu que as que vão estar em Sines “são mais do que suficientes”.

Catarina Viegas não adiantou muito sobre como vai decorrer hoje a ação, explicando que vão sair autocarros de Lisboa, do Porto ou de Coimbra, e que o ponto de encontro será em Sines.

O movimento “Parar o gás” tem como principal reivindicação eletricidade 100% renovável e acessível até 2025 e quer ver o fim da exploração do gás natural, que consideram que não é nem pode ser uma energia de transição.

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