O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, e o ministro dos Negócios Estrangeiros de Singapura, Vivian Balakrishnan, participam hoje na inauguração das obras de expansão do Terminal de Contentores do Porto de Sines.

Foto de Arquivo

A cerimónia de inauguração da 1.ª etapa da Fase 3 da expansão, a cargo da PSA Sines, concessionária do Terminal de Contentores de Sines, tem início, às 15:30, com uma visita à obra de expansão no cais, seguida dos discursos das entidades oficiais.

As obras de expansão do Terminal XXI do Porto de Sines arrancaram em janeiro de 2021, com a construção de 804 metros de cais, terraplenos e edifícios, num investimento de 16,5 milhões de euros.

De acordo com a PSA,  “o plano de expansão, contratualizado entre a PSA Sines e a Administração do Porto de Sines (APS), em outubro de 2019″ inclui a expansão de 804 metros de cais, 18 hectares de terraplenos e edifícios, "que serão construídos de forma faseada”.

Segundo a empresa, a designada “Fase 03” compreende “um aumento da frente de cais em 204 metros e oito hectares de terraplenos”, enquanto na “Fase 04” o plano prevê “o prolongamento do cais em mais 600 metros e 10 hectares de terraplenos”.

A primeira fase da ampliação da infraestrutura portuária “criará condições para a operação, em simultâneo, de três porta-contentores com 300 metros de comprimento ‘fora-a-fora’, numa frente de cais de 1.150 metros”, indicou.

A obra, que hoje é inaugurada, arrancou “no final do cais construído na fase de expansão anterior (Fase 02) e corresponde a um aumento de comprimento de acostagem de 204 metros”.

O projeto de expansão do Terminal XXI é o resultado do aditamento ao contrato de concessão celebrado entre a APS e a PSA Sines, permitindo a realização de novos investimentos referentes à ampliação do cais e modernização do terminal, projetando o aumento da capacidade de movimentação anual de 2,3 para 4,1 milhões de TEU (contentores de 20 pés).

Este investimento vem reforçar a capacidade do terminal em receber vários navios ‘megacarriers’ (os maiores navios porta-contentores) em simultâneo, aumentando assim a sua oferta operacional ao mesmo tempo que reforça a sua importância para o desenvolvimento económico da região e do país.