A Direção da Organização Regional do Litoral Alentejano (DORLA) do PCP manifestou a sua preocupação em relação ao encerramento da Unidade de Convalescença do Hospital do Litoral Alentejano, da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), no passado dia 18 de março.

Em comunicado, a DORLA refere que a unidade tem como missão o tratamento e supervisão clínica, continuada e intensiva, cuidados clínicos de reabilitação dos utentes e que a sua transformação em Unidade de Medicina C representa "uma perda de valência por parte da ULSLA, privando a população do litoral alentejano de usufruir na região" deste serviço.

Num requerimento, enviado ao Ministério da Saúde, o grupo parlamentar do PCP quer saber que resposta será dada aos doentes com critérios para uma recuperação da sua autonomia e como fica assegurada a igualdade de direitos no acesso a cuidados de saúde da população do litoral alentejano.

"Esta mesma Unidade, já há vários anos que não estava a funcionar na sua plenitude (18 camas numa capacidade de 25) por falta de enfermeiros. Sabemos também que havia acordo com a RNCCI para a reativação das restantes camas, havendo sempre incumprimento por parte da ULSLA, comprometendo o processo", denuncia.

O PCP quer ainda saber qual a razão que implica o encerramento da unidade de convalescença devido à epidemia,
como foi justificado pelo Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, num momento em que a situação epidemiológica melhorou e se foram consideradas outras soluções alternativas para evitar o encerramento da unidade de convalescença.

No requerimento, o grupo parlamentar questiona o Governo sobre as medidas que vai tomar para reabrir a unidade de convalescença e que medidas pretende adotar para ultrapassar as enormes dificuldades existentes no Hospital do Litoral Alentejano e proceder ao reforço de valências e do número de trabalhadores na área da saúde, de forma a assegurar à população os cuidados de saúde a que têm direito.

Para o PCP esta situação revela "falta de objetividade e incapacidade dos órgãos de gestão em manter esta Unidade
produtiva e eficiente, com sérios prejuízos para a população do Litoral Alentejano. Perante esta gestão danosa ao longo dos anos, o CA da ULSLA opta pela solução mais fácil, o encerramento da Unidade de Convalescença".

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