A Câmara Municipal de Sines adjudicou recentemente a obra de requalificação e modernização do Mercado Municipal e zonas envolventes, num investimento de 1,7 milhões de euros.

A obra, que é comparticipada em 85% por fundos comunitários, insere-se no Programa Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Sines e visa modernizar aquele equipamento "garantindo as melhores condições e facilidades de funcionamento e o usufruto pleno por parte da população residente e visitantes".

De acordo com Nuno Mascarenhas, presidente da Câmara Municipal de Sines, trata-se de uma obra de extrema importância para requalificar um espaço que tem vindo a degradar-se.

"É uma obra de extrema importância para requalificar não só o equipamento, mas, sobretudo, toda a área envolvente e há muito que Sines, devido à sua ligação ao mar, merecia um Mercado Municipal condigno", frisou.

O projeto, adiantou o autarca, começou a "ser criado" no anterior mandato e, depois de apresentada a candidatura, teve alguns percalços durante o lançamento dos concursos públicos "que iam ficando desertos".

"Conseguimos o financiamento comunitário, lançámos por duas vez o concurso público que não teve concorrentes, mas agora estão reunidas as condições para avançar com a adjudicação", adiantou.

A intervenção prevê a recuperação global e o embelezamento do edifício, a manutenção das funções de venda de peixe, frutas e produtos hortícolas, com melhores condições, e a criação de um novo piso no módulo central.

"Vamos renovar todo o interior do edifício do mercado, criando uma zona de venda de peixe, com bancas com sistema de fecho uniformizado e individualizado, e uma zona de venda de legumes, com bancas novas, pisos, sistema de climatização e iluminação", anunciou.

O projeto contempla ainda "uma terceira área muito virada para a restauração e para os produtos da região que poderá funcionar durante todo o dia e não ficará condicionada à abertura e fecho do mercado", assim como "a construção de um piso superior, na zona da restauração, destinado às entidades empresariais", com gabinetes "muito virados para o apoio aos empresários e ao comércio local", entre outras valências.

"Há ainda a possibilidade de vir a ser instalado nesse espaço um pequeno supermercado, uma zona de serviços que poderá albergar uma instituição de crédito" permitindo "não só a renovação daquele espaço mas também o incremento da atividade económica", sublinhou.

A empreitada, que aguarda o visto do Tribunal de Contas, deverá ser consignada no mês de setembro prevendo-se o arranque da obra "no início de outubro" e a sua conclusão no espaço de 9 meses.

 

 

 

 

 

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