Nova urgência médico-cirúrgica abre esta quinta-feira no Hospital do Litoral Alentejano
A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) abre, esta quinta-feira, o novo Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, num investimento de 1,6 milhões de euros. “Vamos ter um serviço com muito mais espaço do que o atual e vamos passar a receber os utentes com [...]
A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) abre, esta quinta-feira, o novo Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, num investimento de 1,6 milhões de euros.
“Vamos ter um serviço com muito mais espaço do que o atual e vamos passar a receber os utentes com muito melhores condições quer de privacidade, como de segurança”, referiu à radio M24 a diretora do conselho de administração da ULSLA, Catarina Filipe.
As atuais instalações do serviço de urgência datam da constituição do Hospital do Litoral Alentejano, em 2004, e “foram pensadas na altura para dar resposta à população de Santiago do Cacém”.
“Entretanto, houve um aumento da população e, mesmo com a existência dos Serviços de Urgência Básico (SUB) de Alcácer do Sal e de Odemira, é para aqui que os utentes se dirigem e estas novas instalações, que são maiores, têm melhores condições de conforto e de trabalho para os profissionais”, realçou.
As obras de ampliação arrancaram em janeiro de 2018 para melhorar as condições de atendimento dos utentes da urgência médico-cirúrgica do HLA, instalada em Santiago do Cacém, que serve uma população de cerca de 100 mil pessoas dos cinco concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines, no distrito de Setúbal, e Odemira (Beja).
Em janeiro deste ano, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) exigiu o reforço das equipas de enfermeiros para garantir a abertura das novas instalações das urgências do HLA tendo identificado que, “para assegurar todos os postos de trabalho, seria necessário admitir, no imediato, 15 enfermeiros".
Para a abertura do novo serviço de urgência “houve um reforço das equipas de enfermeiros e de assistentes operacionais”, indicou a presidente do conselho de administração da ULSLA referindo que o reforço “cumpre os requisitos necessários para assegurar a segurança dos doentes e dos profissionais”.
“Tivemos várias reuniões com as equipas de enfermagem onde foram identificados todos os constrangimentos e, em conjunto, encontrar uma solução para conseguir que esses constrangimentos deixassem de existir. Neste momento, de acordo com as equipas, reunimos o número necessário” para a abertura do serviço, explicou.
As novas instalações garantem “mais camas de observação, uma sala ampla para tratamento fisioterapêutico, duas salas de pequena cirurgia, totalmente equipadas, uma sala para a área de ortopedia, gabinetes de consulta e um espaço para o serviço social”, disse.
Até aqui “tínhamos os dois circuitos, o da urgência normal e urgência covid-19, que estavam a funcionar nas novas instalações do serviço de urgência. Agora vamos transformar a “urgência covid”, na urgência médico-cirúrgica, e a urgência “velha” vai ser transformada na “urgência covid”, acrescentou.
Devido ao “complexo processo de mudança”, a ULSLA solicita a todos os utentes que, em caso de doença aguda não urgente, se dirijam, preferencialmente, ao seu centro de saúde.
Para tal, em cada unidade dos concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém, Santo André e Sines, estará disponível uma equipa constituída por médico e enfermeiro.
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