O município de Sines já acolheu um grupo de nove refugiados da Ucrânia que se encontravam num centro de acolhimento tendo sido instalados na colónia de férias ‘A Conchinha’, cedida pelo Instituto de Segurança Social, foi hoje divulgado.

Segundo a autarquia, que está a trabalhar em articulação com o Alto Comissariado para as Migrações, o grupo está a receber acompanhamento da equipa técnica da câmara, assim como apoio de elementos da comunidade ucraniana residente em Sines.

A alimentação e outros bens está a ser garantido através da Santa Casa da Misericórdia de Sines e da Cooperativa Litoral Alentejano Solidário, estando a Cáritas também disponível para apoiar pessoas em situação de acolhimento temporário, adianta a autarquia.

Para o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, é importante "colaborar neste esforço coletivo de auxílio a cidadãos que viram o seu País barbaramente invadido e cujas vidas foram interrompidas de forma súbita".

"Estamos a passar um momento muito complexo para a Europa, para a Humanidade, e é responsabilidade de todos nós participar no auxílio daqueles que são diretamente afetados por esta guerra", assinalou o autarca, durante uma visita ao centro de acolhimento onde estão instalados os refugiados.

O transporte dos refugiados até Sines foi realizado com o acompanhamento de uma pessoa ucraniana que vive em Sines e que fala português, tendo facilitado a comunicação entre todos os envolvidos.

"Desde a primeira hora que nos dispusemos, através da Embaixada ucraniana em Lisboa, a participar nas ações de acolhimento e de auxílio aos cidadãos ucranianos. Naturalmente que esta participação tem de se fazer pelos meios oficiais, garantindo-se assim que o acolhimento de cidadãos é feito com dignidade e em condições que permitam a reestruturação das suas vidas", realçou.

Ainda de acordo com o autarca, os serviços camarários, "em articulação com as instituições oficiais e com as organizações da sociedade civil, acompanharão a integração destes cidadãos, zelando pelas condições de acolhimento, de aprendizagem da língua, de emprego, de integração escolar e social".

O município reafirma que "todas as entidades do grupo têm estado a dar o seu contributo, quer ao nível da saúde, emprego, registo de pedidos de acolhimento temporário, entre outros, de forma próxima e rápida, estando sempre em análise a possibilidade de serem recebidas mais pessoas, seguindo o princípio do acolhimento com as devidas condições".

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