Misericórdia de Sines encerra em fevereiro Centro de Apoio "Mãe Sol" por falta de sustentabilidade
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sines, Eduardo Bandeira, confirmou o encerramento, em fevereiro, do Centro de Apoio "Mãe Sol" que acolhe jovens mães solteiras e grávidas ou com filhos menores, até aos 25 anos. Esta valência da misericórdia, com capacidade para acolher sete mães e sete crianças, foi criada em 2001, mas [...]
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sines, Eduardo Bandeira, confirmou o encerramento, em fevereiro, do Centro de Apoio "Mãe Sol" que acolhe jovens mães solteiras e grávidas ou com filhos menores, até aos 25 anos.
Esta valência da misericórdia, com capacidade para acolher sete mães e sete crianças, foi criada em 2001, mas devido à falta de sustentabilidade vai encerrar as suas portas.
Questionado pela rádio M24, à margem da tomada de posse, Eduardo Bandeira, confirmou o seu encerramento já em fevereiro de "uma resposta social que depende exclusivamente do Estado" e que "não são rentáveis e dão prejuízo".
"É uma decisão que foi tomada em novembro do ano passado. Temos algumas respostas sociais que dependem exclusivamente do Estado e que não são rentáveis e dão prejuízo. Se fosse uma situação pontual, num determinado período do ano, seria aceitável, mas quando estão continuamente, ano após ano, nesta situação não é sustentável", explicou.
De acordo com o provedor, a Santa Casa da Misericórdia de Sines "não tem condições de continuar a desempenhar estas funções do Estado, portanto a decisão foi tomada em novembro até ao limite de 19 de fevereiro deste ano, irá encerrar".
"A decisão está tomada, está aceite pela Segurança Social e portanto é uma decisão a cumprir", acrescentou.
O centro permite o acolhimento durante seis meses das jovens mães e crianças, sendo possível prolongar a sua permanência.
Atualmente, esta valência alberga "três mães que ainda precisam de ser colocadas noutros centros", especificou.
O centro dá resposta preferencialmente a pedidos da zona sul, nomeadamente os concelhos de Sines, Santiago do Cacém, Alcácer do Sal e Grândola, bem como a nível distrital, podendo eventualmente, caso haja vaga, responder a outras solicitações a nível nacional.
À rádio M24, o provedor explicou ainda que "todos os trabalhadores são integrados em outros serviços" existindo apenas "uma única exceção".
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