Ministro da Economia diz que Sines é um "caleidoscópio de oportunidades"
O ministro da Economia, António Costa Silva considerou hoje que Sines é “um caleidoscópio de oportunidades” e definiu que, até ao fim desta década, o Porto de Sines “pode ser um grande porto de mercadorias”. “Sines pode ser um dos maiores portos de mercadorias da Europa e quiçá do mundo. Temos hoje em Sines um [...]
O ministro da Economia, António Costa Silva considerou hoje que Sines é “um caleidoscópio de oportunidades” e definiu que, até ao fim desta década, o Porto de Sines “pode ser um grande porto de mercadorias”.
“Sines pode ser um dos maiores portos de mercadorias da Europa e quiçá do mundo. Temos hoje em Sines um potencial de manuseamento de cerca de 2.3 milhões de contentores. A expansão que existe vai dar-nos quatro milhões de contentores muito brevemente e, até 2030, com o novo cais, vamos ter capacidade em Sines de manusear oito milhões de contentores”, salientou.
O ministro da Economia e do Mar falava, em Sines, durante a conferência “Fora da Caixa”, iniciativa organizada pela Caixa Geral de Depósitos com o objetivo de debater as oportunidades oferecidas pela economia portuguesa, com o foco no setor energético e na localização estratégica de Sines.
No entender de Costa Silva, Sines poderá também vir a ser “o porto do ‘green shipping’”, devido às “exigências cada vez maiores sobre o tipo de combustíveis usados pelos navios” impostas pela Autoridade Marítima Internacional e, adiantou, que projetos ligados ao “hidrogénio, amónia verde e metanol” vão “ser essenciais”.
“E quando olhamos para os investimentos, excluindo o investimento público, hoje estão mapeados em Sines cerca de 17 mil milhões de euros de investimento. Um é para o polo da logístico, para o porto, para a extensão do cais, cerca de mil milhões, mas temos 3.5 mil milhões de euros de investimento em Sines que estão programados nos cabos submarinos e nos centros de tratamento de dados”, salientou.
Para o ministro da Economia, Sines pode também ser “uma plataforma da transformação energética do país e da Europa”, destacando os investimentos nas energias renováveis “dos players tradicionais” como a Galp, EDP e Repsol, e de novos investidores como a Madoqua Power2x, no hidrogénio e amónia verde, e da Iberdrola, no carvão verde, no complexo industrial de Sines.
“O potencial das energias renováveis que está aqui é extraordinário. Se conseguirmos colmatar e coligar todas estas valências isto pode ser realmente transformador. E as manifestações de investimento estão a existir, alguns destes projetos já estão a avançar e espero que, do ponto de vista do licenciamento, a resposta da administração pública, da interação com as várias autoridades que as coisas funcionem bem”, advertiu.
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