A Proteção Civil reforçou hoje os meios de combate aos dois incêndios que maiores preocupações levantam às autoridades, com nove meios aéreos para o de Odemira e cinco para o de Ourém.


“Para ambos os incêndios foi delineada uma estratégia de combate em ambos os flancos que estão a afetar a área do incêndio e vamos reforçar agora com (…) os meios aéreos pesados (…), com cinco meios aéreos para Ourém e nove para Odemira”, disse à Lusa o comandante José Miranda, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O responsável disse ainda que “nada se alterou” dentro do plano estratégico que tinha sido delineado no início da noite e que os meios aéreos deverão começar a atuar pelas 09:00.

O incêndio que deflagrou no sábado, em Odemira, já obrigou a evacuar quatro locais no concelho de Odemira (Vale dos Alhos, Vale de Água, Choça dos Vales e Relva Grande) e mais uma unidade de Turismo Rural, num total de mais de 100 pessoas retiradas.

Numa nota publicada na página oficial da autarquia na rede social Facebook, a Câmara de Odemira revelou que o presidente, Hélder Guerreiro, determinou a ativação do Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil, com efeitos às 14:30 de domingo.

Segundo a informação da ANEPC, este incêndio mobilizava às 10:48 de hoje 604 operacionais, apoiados por 209 viaturas, e nove meios aéreos.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mais de 120 concelhos do interior Norte e Centro e dos distritos de Beja e Faro estão hoje em perigo máximo de incêndio.

Face às previsões meteorológicas para os próximos dias, o Governo está a ponderar declarar situação de alerta devido ao elevado perigo de incêndios rurais, disse hoje a secretária de Estado da Proteção Civil.

 

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