O trabalho de investigação “Spatial analysis of determinants of COVID-19 vaccine hesitancy in Portugal”, cuja primeira autora é Constança Carvalho, médica interna da Unidade de Saúde Pública (USP) da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), foi o vencedor da edição de 2022 do Prémio de Saúde Pública Francisco George.
O trabalho, desenvolvido em estágio na Direção de Serviços de Informação e Análise (DSIA), da Direção-Geral da Saúde, sob orientação do professor André Peralta-Santos, debruçou-se sobre determinantes sociodemográficos de hesitação vacinal na COVID-19 em Portugal continental.
A hesitação vacinal é, atualmente, um problema de saúde pública a nível global e que pode ter impacto nos excelentes indicadores que Portugal historicamente tem tido a nível da vacinação.
Para a médica Constança Carvalho, o reconhecimento do trabalho "destaca a necessidade do estudo e monitorização da hesitação vacinal e a possibilidade de utilizar novas metodologias de investigação na área".
O prémio "traduz a qualidade formativa proporcionada pela USP da ULSLA", adiantou.
O prémio pretende "distinguir trabalhos e estudos de investigação, inéditos e inovadores, em temas de Saúde Pública de relevante interesse e impacto para a defesa da Saúde Pública".
Além de Constança Carvalho (ULSLA, DSIA) e André Peralta-Santos (DSIA), o trabalho teve como coautores Manuel Ribeiro (CERENA), Diogo Godinho Simões (ACES Almada-Seixal, DSIA), Patrícia Pita Ferreira (ACES Oeste Norte, DSIA), Leonardo Azevedo (CERENA), Licínio Gonçalves (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde) e Pedro Pinto Leite (DSIA).

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