A companhia Mala Voadora, a cumprir 20 anos de existência, inaugurou no sábado o novo Campo Cultural de Campilhas, localizado junto à Barragem de Campilhas, na freguesia de Cercal do Alentejo, que vai ser um lugar de trabalho e encontro para artistas nacionais e estrangeiros.

O novo equipamento vai servir também como um núcleo de atividades para a comunidade local, com a qual a companhia tem vindo a trabalhar desde há mais de dois anos.

A inauguração aconteceu no sábado em torno do jantar-performance Dining Room Tales (colaboração da mala voadora com a companhia australiana A is for Atlas) no qual Jorge Andrade cozinha, serve os convidados e conta a história da sua vida. A performance foi repetida como almoço no domingo e será novamente apresentada em Lisboa, esta segunda-feira, e no Porto, na terça-feira.

"A construção do novo equipamento foi feita a partir de princípios ambientais. O projeto, da autoria dos arquitetos João Pedro Fonte e José Capela, recorre à construção tradicional em taipa (o edifício principal foi construído com a terra do próprio terreno), a sistemas de climatização também tradicionais e a energias renováveis", explica, em comunicado, a companhia.

Para além deste edifício, que conta com uma sala de ensaios com cerca de 100 m2, o equipamento inclui um pequeno edifício que se encontrava em ruína e foi reabilitado, e duas casas pré-fabricadas de madeira, num total de oito quartos.

De acordo com a Mala Voadora, as novas instalações do Campo Cultural de Campilhas começam a funcionar, esta segunda-feira, com as residências de duas artistas – Mirte Bogeart e Nicola Gunn – no âmbito de uma parceria com o BIT Teatergarasjen.

Ainda este mês, será apresentado o novo espetáculo da mala voadora "Blood Stories Lithuania", atualmente em criação: um dueto de Jorge Andrade e do músico lituano Jonas Jurkūnas.

 

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