A empreitada de qualificação e valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André, uma intervenção orçada em mais de dois milhões de euros, arrancou esta semana e deverá estar concluída em julho de 2023, divulgou hoje o município.

Em comunicado, a Câmara de Santiago do Cacém revela que a empreitada foi adjudicada à empresa Submerci – Construção e Urbanizações Lda.

A obra, cujo investimento ascende a dois milhões de euros, visa responder "de forma eficaz ao grande desígnio regional (PROT) de constituição de um Sistema Regional de Logística Empresarial, articulado e coerente à escala do Alentejo, onde a Área de Acolhimento Empresarial de Santo André integra a unidade funcional do Parque Empresarial Regional Sines-Santiago do Cacém-Santo André".

De acordo com o presidente da Câmara de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, esta qualificação “vai potenciar a fixação de novas empresas naquela que é a maior área empresarial do concelho” de Santiago do Cacém.

Isto deve-se ao facto de "esta zona empresarial estar próxima da Plataforma Logística e do Porto de Sines" e “assumir-se como uma primeira linha de resposta às empresas, muitas em outsourcing das grandes empresas, que se querem fixar na região”, acrescentou.

No seu entender, estas empresas "encontrarão na Área de Acolhimento Empresarial de Santo André todas as condições" para desenvolverem os seus negócios.

“Queremos ultrapassar os problemas existentes e tornar esta zona empresarial bem mais atrativa do que é hoje. Para isso está também previsto um plano de dinamização, no sentido de cada vez mais dar visibilidade ao concelho e, neste caso, à cidade de Vila Nova de Santo André, reforçando a competitividade das pequenas e médias empresas”, salientou o autarca.

A empreitada de qualificação e valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André prevê a construção de novos arruamentos e respetiva infraestruturação, a uniformização de ruas, a requalificação das áreas de circulação pedonal, definição de áreas de estacionamento e acessos a lotes, a repavimentação de áreas degradadas, a reestruturação dos espaços verdes e a colocação de mobiliário e equipamento urbano, entre outras ações definidas.

A obra, que tem uma duração de 16 meses, é financiada em 85% pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, no âmbito do Programa Operacional Regional ALENTEJO 2020 / Portugal 2020.

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