Internacionalização das Estações Náuticas permitiu criar "rede interna" de produtos que podem competir a nível mundial
O diretor do Sines Tecnopolo, Tiago Santos, considerou que o projeto de internacionalização das Estações Náuticas do Alentejo permitiu criar “uma rede interna” de produtos turísticos que pode competir a nível mundial. O responsável falava aos jornalistas à margem da sessão de encerramento do Projeto Internacionalizar+ Estações Náuticas do Alentejo, que se realizou no [...]
O diretor do Sines Tecnopolo, Tiago Santos, considerou que o projeto de internacionalização das Estações Náuticas do Alentejo permitiu criar “uma rede interna” de produtos turísticos que pode competir a nível mundial.
O responsável falava aos jornalistas à margem da sessão de encerramento do Projeto Internacionalizar+ Estações Náuticas do Alentejo, que se realizou no Centro de Artes de Sines.
“Os resultados concretos deste projeto só se vão sentir na próxima estação de verão porque a promoção que fizemos nos mercados externos só vão fazer com que os nossos produtos sejam integrados nos catálogos na nova estação”, afirmou em declarações à rádio M24.
Em jeito de balanço do trabalho efetuado ao longo deste ano, o diretor do Sines Tecnopolo, explicou que foi possível criar “uma rede interna das seis estações náuticas” que possibilitou uma “relação muito próxima entre os atores”.
“Este tipo de relação é muito importante e dou o exemplo de futuras visitas de outros agentes de turismo ao Alentejo que serão coordenadas entre as estações náuticas” para “conseguirmos ter uma oferta agregada que permite competir a nível mundial no que ao turismo náutico diz respeito, assim como na atração de turistas”, adiantou.
Questionado sobre a dificuldade de comunicação com os empresários, uma das questões referidas na conferência de encerramento do projeto, Tiago Santos reconheceu alguma complexidade tratando-se de “uma rede com cerca de duas centenas de empresários”.
“Estamos a conseguir trabalhar em conjunto com todos, mas passar a informação e coordenar 200 empresários não é para nós uma dificuldade, mas antes um desafio que temos de ultrapassar”, defendeu.
Assumindo a aposta das estações náuticas nos mercados da Escandinávia, Reino Unido e Espanha, o responsável estima que, a partir do próximo inverno, o número de dormidas de turistas oriundos destes países atinjam “números significativos”.
“Estamos a falar de quase 250 mil euros em dormidas adicionais no Alentejo este ano de retorno do investimentos que fizemos. Só estas dormidas já são quase tanto como o investimento do projeto e, como tal, só podemos dizer que é um sucesso e só faz sentido mantê-lo e melhorá-lo”, concluiu.
Em 2023, além da internacionalização, as Estações Náuticas vão apostar na sua promoção no mercado nacional e na estruturação de “produtos conjuntos” que “agreguem os empresários” de cada região.
O projeto Internacionalizar + Estações Náuticas do Alentejo, desenvolvido ao longo dos últimos meses pelo Sines Tecnopolo e a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), com a parceria dos municípios
de Alandroal, Avis, Moura, Odemira, Reguengos de Monsaraz e Sines, conta com o cofinanciamento do ALENTEJO 2020 | Portugal 2020.
O projeto tem como objetivo central potenciar o sucesso da internacionalização dos bens e serviços produzidos na região do Alentejo.
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