Grândola vai ter orçamento de 54 milhões de euros em 2024
A Câmara de Grândola vai contar com um orçamento de 54 milhões de euros para 2024, mais nove milhões de euros em relação ao deste ano, privilegiando uma “correta gestão autárquica” e “uma situação financeira estável”. As Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento para 2024 foram aprovados, na passada sexta-feira, na Assembleia Municipal de [...]
A Câmara de Grândola vai contar com um orçamento de 54 milhões de euros para 2024, mais nove milhões de euros em relação ao deste ano, privilegiando uma “correta gestão autárquica” e “uma situação financeira estável”.
As Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento para 2024 foram aprovados, na passada sexta-feira, na Assembleia Municipal de Grândola com os votos a favor da CDU, abstenção do presidente da Junta de Freguesia do Carvalhal (PS) e contra da restante bancada do PS e dos dois eleitos do PSD.
Antes, os documentos já tinham sido aprovados na câmara municipal, com os votos favoráveis da maioria comunista e os votos contra dos vereadores do PS.
Em comunicado, a câmara explicou que no orçamento para 2024 está previsto “um investimento significativo” em áreas como a habitação, juventude e desporto, educação, cultura e património.
Entre as prioridades de investimento para o próximo ano, o executivo liderado por António Figueira Mendes (CDU) destacou ainda o “melhoramento do espaço público e da mobilidade, desenvolvimento e inclusão social, apoio ao movimento associativo e ao comércio local, a proteção ambiental e animal”.
Com o reforço da verba para 2024, o município assume que “continuará a trabalhar para que o concelho de Grândola seja melhor, mais forte, e esteja preparado para os desafios do presente e do futuro, consciente de que para isso será necessário privilegiar uma correta gestão autárquica, alicerçada numa situação financeira estável”.
A autarquia pretende também dar “continuidade às obras estruturantes que transitam” deste ano, nomeadamente a 2.ª fase do reforço do abastecimento de água a Melides, a recuperação das habitações municipais e a reabilitação da Estrada Municipal 543.
Mas estão também previstas “novas obras” como a reabilitação dos Centros Comunitários do concelho, da Rua Nova/Largo da Igreja, em Melides, dos bairros mineiros do Lousal e do Largo Zeca Afonso.
O orçamento inclui ainda a construção dos sanitários públicos do Lousal e Carvalhal, do acesso pedonal e ciclovia da aldeia de Água Derramada até à escola primária, da ligação viária e pedonal entre a Rua Inocêncio Granadeiro e o Bairro do Arneiro, e de infraestruturas para melhoria da eficiência hídrica e de saneamento em vários locais do concelho.
Está também prevista a reabilitação e construção de diversos parques infantis, a beneficiação de arruamentos, estradas, caminhos, entre outras intervenções, adiantou.
Segundo o município, em 2024, “serão concluídos vários projetos, a maioria dos quais já [estão] em desenvolvimento”, como o edifício da Universidade Sénior e o largo de São Sebastião, a estrada de acesso à praia de Melides, a reabilitação urbana do bairro das Murteiras, a Avenida António Inácio da Cruz e a Rua D. Nuno Álvares Pereira.
Também o espaço lúdico e de lazer do Canal Caveira, incluindo os lavadouros públicos, o Centro Municipal de Proteção Civil, novas bolsas de estacionamento, a ampliação e reabilitação do edifício dos Paços do Concelho, serão outros dos projetos com conclusão prevista para o próximo ano.
O município realçou ainda que no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, pretende criar um conjunto de “obras de arte pública em todo o concelho”, promover “a abertura ao público de novos núcleos museológicos” e “variados espetáculos culturais de música, dança, poesia, teatro e cinema, diversas exposições, colóquios e debates”.
Em termos fiscais, o município vai reduzir a taxa do Imposto Municipal Sobre Imóveis (IMI) de 0,33% para 0,30% e à semelhança dos últimos anos, vai manter o IMI familiar, abrangendo as famílias com um dependente que terão uma redução de 30 euros, com dois dependentes uma redução de 70 euros e, com três ou mais dependentes, uma redução de 140 euros.
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