Governo estabelece objetivo de criar 5.500 camas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
O secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, reiterou hoje, em Santiago do Cacém, que até ao fim da legislatura serão construídas 5.500 camas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Estas 5.500 camas de internamento "permitirão completar a rede e discutir o que é [...]
O secretário de Estado da Saúde, Ricardo Mestre, reiterou hoje, em Santiago do Cacém, que até ao fim da legislatura serão construídas 5.500 camas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Estas 5.500 camas de internamento "permitirão completar a rede e discutir o que é preciso fazer para alargar a rede", frisou o governante que falava na sessão de abertura do Fórum "O Futuro dos Cuidados Continuados" promovido pela Fundação da Caixa Agrícola Costa Azul.
De acordo com Ricardo Mestre, trata-se de "um investimento forte" que "está neste momento a chegar ao terreno" com a publicação dos avisos para a criação de camas na região Centro, Alentejo, Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Algarve.
"Para fazer este investimento tínhamos inicialmente previsto um apoio PRR de 30 mil euros por cada nova cama. Alargámos este apoio e neste momento são 42 mil euros de apoio, ou seja um aumento de 40% em relação ao que estava inicialmente previsto e isso pretende criar as melhores condições possíveis para que os nossos parceiros tenham interesse em abraçar o projeto da rede e construir novas camas", adiantou.
Ricardo Mestre anunciou também que o Governo pretende “iniciar um processo de reformulação” da rede, com a revisão do seu funcionamento, das regras de referenciação dos utentes e do modelo de financiamento.
"Temos que aprofundar a integração e a continuidade dos cuidados até à resposta social que hoje é dada nas ERPI’s ou nos lares residenciais e também a partir dos hospitais com a necessidade que temos de dar resposta às pessoas que, ou no seu domicilio ou a partir dos hospitais, precisam desta resposta continuada", disse o secretário de Estado.
O governante acrescentou também que a revisão dos cuidados continuados integrados prevê também a reformulação dos processos, através da revisão dos financiamentos, das regras de referenciação, dos sistemas de informação e das dotações de profissionais.
O fórum, que decorreu no Centro de Formação Crédito Agrícola da Costa Azul, teve como objetivo “dinamizar um espaço de reflexão sobre esta temática” com a discussão em torno dos “constrangimentos e desafios identificados no funcionamento desta resposta interdisciplinar, multidisciplinar e integrada de cuidados de saúde do apoio social dirigida aos cidadãos em estado de dependência”.
A sessão de abertura contou, entre outros, com a presença do presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos.
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