Futuro Parque Logístico de Grândola recebe estatuto de Potencial Interesse Nacional
O futuro Parque Logístico de Grândola, cujo projeto está a ser desenvolvido pela Qantara Capital, empresa privada suíça de investimento e consultoria, recebeu o estatuto de Potencial Interesse Nacional (PIN) pela Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI), foi hoje divulgado. De acordo com a empresa, em comunicado, o "investimento de centenas de milhões de [...]
O futuro Parque Logístico de Grândola, cujo projeto está a ser desenvolvido pela Qantara Capital, empresa privada suíça de investimento e consultoria, recebeu o estatuto de Potencial Interesse Nacional (PIN) pela Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI), foi hoje divulgado.
De acordo com a empresa, em comunicado, o "investimento de centenas de milhões de euros" vai ficar localizado "numa área de 130 hectares, divididos em mega lotes, com um total de 670.000 metros quadrados de área de construção destinados a logística, indústria e serviços, 300.000 metros quadrados para infraestruturas adjacentes e 330.000 metros quadrados para áreas verdes".
Considerado "um dos maiores parques logísticos privados em Portugal", a futura infraestrutura, designada "Grândola Logistics Park - Euro Atlantic (GLPEA), irá tornar-se "um ‘hub’ chave" para reforçar "a supply chain [cadeia de valores] euro-atlântica".
A construção deverá arrancar já em 2023, com o início das operações previsto para 2024, sendo que “a CBRE Portugal assessorará a Qantara Capital no processo de promoção e comercialização” do empreendimento, adiantou.
O GLPEA conta com ligações à IC1, sendo que o “projeto tem também ligação ferroviária direta ao Corredor Internacional Sul, que por sua vez conecta o Porto Internacional de Sines a Espanha”. O parque logístico tem uma “estação ferroviária privada” e funcionará “como uma plataforma intermodal, uma porta de entrada para a Europa e para o Atlântico”.
Esta iniciativa “irá ainda criar no mínimo 1.000 novos postos de trabalho até ao final do projeto e a Câmara Municipal de Grândola espera acolher o mesmo número de residentes diretamente associados ao projeto”, destacou o comunicado.
“Vamos construir a maior plataforma logística privada de Portugal e uma das mais verdes da Europa”, disse Hadrien Fraissinet, CEO (presidente executivo) da Qantara Capital, citado no comunicado.
“Entre os principais objetivos da autarquia de Grândola está a atração de investimento com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento socioeconómico e, consequentemente, aumentar a qualidade de vida da nossa população. A construção do GLPEA está totalmente alinhada com estas prioridades. Mais importante ainda, este projeto proporcionará a diversificação do turismo de uma forma sustentável,” referiu António Figueira Mendes, presidente da Câmara Municipal de Grândola.
A Qantara também está “envolvida em projetos de reabilitação urbana e habitação de turismo nos municípios de Lisboa e Grândola”.
O grupo “é uma empresa privada de investimento e consultoria com alcance internacional”, que “estabelece parcerias com investidores privados, instituições e entidades públicas para criar valor a partir de ideias, projetos e ativos nos setores imobiliário e de recursos naturais”, adiantou.
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