O Festival A Estrada volta a percorrer o concelho de Santiago do Cacém, de 09 a 13 de agosto, com várias propostas culturais para o público, desde música, dança, teatro, instalações artísticas, conversas, caminhadas e gastronomia.

A 2.ª edição do festival, que se propõe “experienciar e descobrir o território” do concelho de Santiago do Cacém, vai dividir-se em quatro palcos, entre a aldeia de São Francisco da Serra e a praia da Costa de Santo André, ao longo da estrada municipal 544.

O evento, organizado pela produtora Transiberia, em parceria com a Artéria e a Câmara de Santiago do Cacém, quer “cruzar caminhos para a qualificação e dinamização da oferta cultural da região”, refere, em comunicado, a organização.

Ao longo de cinco dias, entre 09 e 13 de agosto, o público será convidado a participar numa “programação cultural multidisciplinar e itinerante” que será apresentada nos quatro palcos principais espalhados pelo território e “integrados na paisagem e no ambiente dos lugares”, adianta.

Segundo os promotores, o festival arranca, este ano, no dia em que se celebra a festa de São Romão, quando a população serrana se deslocava até à praia da costa de Santo André, para o banho anual de mar.

“Essa tradição, catalisadora de toda uma população em movimento, registada nos caminhos que atravessam a Serra de São Francisco até ao mar e no caráter do território e das suas gentes, encontra agora no Festival A Estrada a sua equivalência e descendência contemporânea”, salientam.

A aldeia de São Francisco da Serra, é o primeiro local a receber o evento, nos dias 09 e 10, com destaque para os concertos de Eduardo Paniagua Ensemble (Espanha) e Celina da Piedade, o Cante Alentejano do Grupo Coral da Mina de São Domingos, a música de Puuluup, da Estónia (09) e Luís Trigacheiro e Miguel Vargas (10), no Palco Serra, junto à corticeira daquela localidade.

Haverá espaço para uma caminhada meditativa, uma prova de vinho musicada, na Herdade do Cebolal, com o concerto “Fado à Estrada”, a cargo da acordeonista local Maria Adélia Botelho, o espetáculo de teatro físico “Mutabilia”, pelo Teatro do Mar, e uma mostra de vídeo.

No terceiro dia, o festival muda-se para o Palco Estrada, no lugar do Farrobo, junto ao Café Pinhal Novo, com a visualização dos documentários “Tempo”, de Madalena Ventura e “Horizonte”, de Tiago Cação, e os concertos de Bonny Bonnie & The Rockie Mountains e do grupo local Groovin’ Train.

Está ainda prevista uma visita ao Lagar do Parral, em Santa Cruz, e uma prova de azeite, seguida pelo concerto “Fado à Estrada”, com a jovem artista Ana Margarida Leal.

“Nos dois últimos dias do festival, a música improvisada, a música experimental, a música de dança e a música emergente assumem o protagonismo”, revela a organização.

Assim no quarto dia (12), no Palco Lagoa, instalado no Monte do Paio, na Lagoa de Santo André, o público do festival pode assistir aos concertos de Vítor Rua e Meta, a atuação dos dj’s Xoices e Xinobi, havendo ainda lugar a atividades de dança e música.

A encerrar o Festival A Estrada, no dia 13 de agosto, o Palco Praia, na costa de Santo André, recebe os concertos da cantora cabo-verdiana Dunia Lobo e de Bandua e dos dj’s Bernardo D’Dadaario aka Tempura, Venga Venga e Vítor Belanciano.

Ao longo dos cinco dias, no novo Palco Floresta, a organização propõe, todas as manhãs, “atividades especiais, aulas de Alente(y)joga (yoga do Alentejo) e a possibilidade de assistir e participar em várias atividades artísticas e musicais”.

“O Festival A Estrada traça uma linha de programação cultural multidisciplinar, com foco na música, mas também propondo dança, teatro, instalações artísticas, cinema, conversas temáticas, caminhadas, gastronomia e visitas a lugares de interesse cultural, paisagístico e económico, misturando o talento local, nacional e internacional”, conclui.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.