Comissões de Utentes protestam junto ao _Hospital do Litoral Alentejano
Os representantes das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, autarcas da região e profissionais de saúde da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) estiveram concentrados, sexta-feira, em frente ao Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém. De acordo com a coordenadora das comissões de utentes, em comunicado, os profissionais de saúde, médicos [...]
Os representantes das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, autarcas da região e profissionais de saúde da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) estiveram concentrados, sexta-feira, em frente ao Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.
De acordo com a coordenadora das comissões de utentes, em comunicado, os profissionais de saúde, médicos e enfermeiros presentes na iniciativa salientaram a importância do Serviço Nacional de Saúde, bem como a falta de profissionais das diversas áreas, por falta de investimento do Governo.
"Este Ministério da Saúde deveria colocar incentivos para os mesmos se fixarem nesta região, como por exemplo a abertura de concursos com dedicação exclusiva, salários e carreiras dignas com condições de trabalho e formação contínua e redução do número de utentes por cada médico de família", refere.
Por sua vez, os utentes, "demonstraram toda a solidariedade" para com os profissionais, dizendo "ao ministro da Saúde que não é só com palmas no tempo da pandemia, que os diversos profissionais precisam, mas sim, de coisas concretas".
"Instalações e equipamentos condignos, novas unidades em Santiago do Cacém, Saboia e Vila Nova de Milfontes (Odemira) e realização de obras em Vila Nova de Santo André (Santiago do Cacém), mas também em Alcácer do Sal, mais profissionais de saúde, como mais cardiologistas porque só existe um para mais de 100.000 utentes, mas também pediatras para assegurar as consultas de pediatria" que não existe "há mais de um ano" no HLA, exemplificou.
Na concentração, os utentes exigiram ainda o cumprimento dos Tempos Máximos de Resposta Garantidos ("Tempos de Espera"), porque a cirurgia de otorrinolaringologia tem cerca de 600 dias de espera, a realização de consultas periódicas nas diversas Extensões de Saúde com o mínimo de 1 vez por semana, a realização de meios complementares de diagnostico nos Centros e Extensões de Saúde e a abolição de todas as Taxas Moderadoras.
Os autarcas, profissionais de saúde e utentes ali reunidos informaram que se estes problemas não forem resolvidos, vão realizar novas formas de luta.
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