Comissões de utentes alertam para encerramento da Unidade de Convalescença do Hospital do Litoral Alentejano
A coordenadora das comissões de utentes do litoral alentejano alertou hoje para o encerramento da Unidade de Convalescença do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, obrigando à transferência de dezenas de doentes para outras unidades. "Tivemos conhecimento do encerramento esta semana e ficamos muito surpreendidos porque na reunião que tivemos com o [...]
A coordenadora das comissões de utentes do litoral alentejano alertou hoje para o encerramento da Unidade de Convalescença do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, obrigando à transferência de dezenas de doentes para outras unidades.
"Tivemos conhecimento do encerramento esta semana e ficamos muito surpreendidos porque na reunião que tivemos com o atual conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), a perspetiva não era de encerrar, mas sim aumentar e melhorar os serviços pondo em funcionamento a totalidade que seriam as 25 camas", explicou à rádio M24 o porta-voz da coordenadora das comissões de utentes, Dinis Silva.
De acordo com o responsável, este encerramento obriga a que "os utentes não recuperem perto das suas residências e os devidos tratamentos de uma unidade de convalescença e têm de se deslocar para outras localidades distantes como Serpa".
"Isto é bastante preocupante porque havia uma perspetiva de melhorar o serviço e agora somos confrontados com o encerramento", frisou o porta-voz que "não aceita" esta decisão e já fez chegar "o descontentamento" ao conselho de administração da ULSLA.
Apesar de ainda não ter obtido uma resposta da ULSLA em relação ao encerramento efetivo daquela unidade, o responsável defende "um reforço dos profissionais de saúde, assim como o número de camas que faz bastante falta " a esta região.
"Já enviamos um pedido de esclarecimento urgente à ULSLA e estamos a aguardar, mas sempre na perspetiva de, se tiver encerrado, reabrir e, se não tiver encerrado, venha a ser reforçado com profissionais e outros meios técnicos para que os utentes tenham condições condignas de recuperação e reabilitação", afirmou.
Segundo Dinis Silva, os utentes sentem-se defraudados com as expectativas que foram criadas e agora, de um momento para o outro, encerram portas, sem arranjar qualquer outra solução quando está em causa a recuperação dos utentes", concluiu.
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