O equipamento que "tem como objetivo tirar partido do rio Sado", considerada uma "autoestrada fluvial” vai permitir “viabilizar a aprendizagem do remo”, principalmente junto da população mais jovem, explicou o presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Vítor Proença.

A inauguração do Centro de Apoio à Divulgação e Fruição do rio Sado, localizado na zona ribeirinha da cidade de Alcácer do Sal, está prevista para este sábado, numa cerimónia aberta à população.

“Foi um projeto com cabimento numa área de Reserva Ecológica, as margens do rio, e a sua construção não exigiu fundações, estando perfeitamente enquadrada na zona”, frisou.

Segundo o município, o centro náutico dispõe de três balneários: um feminino, um masculino e um terceiro para necessidades específicas, equipados com zonas de vestir, casas de banho, duches e cacifos.

Está ainda equipado com duas embarcações a motor para apoio nas atividades, canoas, kayaks, 'yolles', 'skiffs' olímpicos, 'biscuits' adaptáveis para pessoas com mobilidade reduzida, entre outros.

Segundo o autarca, o centro terá uma “vasta oferta de atividades como canoagem, remo e ‘stand-up paddle’” e conta com “dois técnicos superiores de desporto” que irão apoiar “os jovens estudantes e a população em geral” na frequência das aulas, formações e atividades desportivas.

“Será com as escolas e, particularmente, com os agrupamentos de escolas de Alcácer do Sal e do Torrão que iremos efetuar um intercâmbio para dar prioridade a todos os alunos do município”, revelou.

Além da comunidade escolar, indicou, o centro náutico está aberto “a associações com atividades náuticas e que comprovem essa experiência, uma vez que estamos a falar de um rio e dos riscos associados”.

Com a entrada em funcionamento deste equipamento, o município de Alcácer do Sal construiu um novo cais na margem norte do rio Sado, junto ao centro náutico para entrada direta no plano de água.

“O novo centro tem ainda como objetivo valorizar o centro histórico, impulsionado a sua revitalização”, dedicando-se "à promoção do património fluvial e às atividades associadas ao rio Sado”, referiu a autarquia.