A concelhia do CDS-PP Sines lamentou, em comunicado, a falta de coragem do executivo PS na Câmara Municipal de Sines, em matéria de impostos, após o anúncio da redução das taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e IRS para 2021.

Considerando que a redução de impostos “deveria ter ido mais além, principalmente, em ano de pandemia, cujas sequelas ainda se irão sentir em 2021”, o CDS-PP, liderado por Paulo Freitas, defende que no IMI deveria ser cobrado a taxa mínima de 0,3 por cento.

“No IMI, é nosso entendimento de que se deveria baixar para os 0,3%, valor mínimo, e que tal medida deveria já ter sido aplicada há mais tempo. Sines tem dos valores mais baixos de IMI, mas simultaneamente do m2 mais caro do distrito [de Setúbal] e do país”, referem os centristas.

Quanto à participação do IRS do município, entende o CDS-PP que “deveria ter tido uma baixa mais significativa, devido ao atual momento em que se vive, e até para servir de transição para um imposto mais justo”.

“Em relação às empresas, a derrama deveria ter uma isenção para 2021, em função de dois critérios: a quebra de rendimentos ou proteção de postos de trabalho”, acrescenta.

Para o CDS-PP, a “transição para uma redução efetiva do imposto seria um verdadeiro incentivo para o futuro” e o anúncio de uma “poupança por parte das PME’s de 33 mil euros é não ter noção da realidade que a economia local sofreu com a covid-19”.

O CDS-PP considera ainda que “deveria ter sido acautelada uma diminuição das despesas das empresas, alargada aos direitos de superfície e as taxas de saneamento e outras taxas, para evitar que as empresas tomem medidas de contenção de custos através de redução de pessoal”.

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