Câmara de Grândola vai reunir com Governo devido a impasse na requalificação do Quartel da GNR
O presidente da Câmara Municipal de Grândola vai reunir com a secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, na próxima semana, para "tentar resolver o impasse no processo de requalificação das instalações do destacamento territorial de Grândola da GNR", divulgou hoje o município. O pedido de audiência, agendada para o próximo dia 27 deste [...]
O presidente da Câmara Municipal de Grândola vai reunir com a secretária de Estado da Administração Interna, Isabel Oneto, na próxima semana, para "tentar resolver o impasse no processo de requalificação das instalações do destacamento territorial de Grândola da GNR", divulgou hoje o município.
O pedido de audiência, agendada para o próximo dia 27 deste mês, teve como principal objetivo alertar mais uma vez o Governo para o "elevado estado de degradação" do edifício.
A Câmara de Grândola "assinou em 2020 um protocolo de colaboração para a requalificação do atual quartel, contudo, após a realização de trabalhos iniciais de projeto (custeados pela autarquia), foi indicado que se deveria alterar os planos e avançar com uma construção de raiz", explicou, em comunicado.
"A autarquia disponibilizou-se no imediato para a cedência de terreno e colaboração em todo o procedimento de projeto e construção, contudo, em maio do presente ano, o Ministério [da Administração Interna] informou a autarquia que deveria suspender todas as diligências que estavam em curso", lê-se no comunicado.
No entender do presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, o Ministério da Administração Interna "tem de atribuir a este processo um caráter de urgência".
“Tendo em conta o impasse existente, sem qualquer contacto por parte do Ministério, desde o mês de maio, e com a chegada de mais um Inverno, que vai agravar ainda mais a situação precária em que os militares se encontram a trabalhar, o Ministério da Administração Interna tem de atribuir a este processo carácter de urgência”, reiterou.
O autarca diz não compreender "porque que é que o Destacamento de Grândola não foi já deslocado para as instalações da IP [Infraestruturas de Portugal], junto ao IC1, que estão desocupadas e que garantiam condições de trabalho aos militares, até se encontrar uma solução definitiva”.
"Uma solução provisória que poderia resolver o problema no imediato e que a autarquia se tem empenhado desde 2016", concluiu.
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