Câmara de Grândola condena ataque à Ucrânia e apela à Paz
A Câmara de Grândola aprovou, por unanimidade, uma moção que “condena firme e veementemente os atos de guerra perpetrados pela Federação Russa na Ucrânia” e apelou “à retirada imediata das suas forças militares da Ucrânia”. Na moção, os eleitos da CDU e do PS no executivo municipal, rejeitam “toda e qualquer violação do direito internacional” [...]
A Câmara de Grândola aprovou, por unanimidade, uma moção que “condena firme e veementemente os atos de guerra perpetrados pela Federação Russa na Ucrânia” e apelou “à retirada imediata das suas forças militares da Ucrânia”.
Na moção, os eleitos da CDU e do PS no executivo municipal, rejeitam “toda e qualquer violação do direito internacional” e defenderam “que a via diplomática é a única solução para a resolução do conflito”.
O documento “condena, igualmente, que desejos expansionistas territoriais, bem como interesses económicos e geopolíticos, resultem na perda de vidas humanas e na destruição de cidades – das suas infraestruturas essenciais e do seu património”.
A Câmara de Grândola “apoia firmemente a soberania e a integridade da Ucrânia e envia uma palavra de solidariedade ao povo ucraniano e muito em particular à comunidade ucraniana presente no nosso país”.
“A ajuda às populações afetadas é urgente e todo o apoio lhes deve ser urgentemente facultado. É também fundamental acolher e apoiar todas as pessoas que, decorrentes destes atos de violência, viram as suas vidas dilaceradas”, lê-se na moção.
A moção destaca ainda que haverá “tempo para aprofundar as origens deste conflito”, sendo importante “recuperar a paz no Leste Europeu e restabelecer negociações e firmar acordos que a garantam a longo prazo”.
“Estamos a sair de uma pandemia, em que um vírus invisível suspendeu as nossas vidas; não vamos agora aceitar que, da escalada da tensão e do confronto entre potências com capacidade nuclear, advenham novas consequências trágicas para toda a humanidade”.
Recorde-se que Grândola integra, no plano internacional, a Associação ‘Mayors for Peace’ e, em Portugal, o Movimento Municípios pela Paz, associando-se “ao forte apelo no sentido de que todos os esforços sejam feitos para assegurar, rapidamente, a solução política que ponha termo ao conflito e restabeleça a PAZ“.
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