A Câmara de Grândola vai ter um Orçamento para 2023 no montante de 45 milhões de euros, mais 11 milhões em relação ao deste ano, com o foco na habitação e nos recursos hídricos.

“O foco está na habitação", mas também na área dos recursos hídricos” que contará com “uma verba de 1,5 milhões de euros para apoiar quem quiser construir charcas”, disse o presidente da Câmara de Grândola, António Figueira Mendes, acrescentando que está também previsto o desenvolvimento de “um estudo para a instalação de centrais de dessalinização”.

Segundo o autarca, além do investimento de seis milhões de euros, no âmbito da Estratégia Local de Habitação, o orçamento do próximo ano prevê “cerca de quatro milhões de euros” para “a aquisição de terrenos”, com vista a solucionar “o problema da falta de habitação” no concelho.

O orçamento foi aprovado na Assembleia Municipal de Grândola com os votos a favor da CDU, abstenção dos dois eleitos do PSD e do presidente da Junta de Freguesia do Carvalhal (PS) e contra da restante bancada do PS.

Antes, os documentos foram aprovados na câmara municipal pela maioria comunista, com os votos contra dos vereadores do PS.

Em comunicado, a autarquia explicou que o orçamento para 2023 aposta igualmente em políticas de atração de “investimentos que criem postos de trabalho com direitos”, de proteção do ambiente e “na mobilidade e na inclusão”.

O reforço das áreas sociais e dos programas para a juventude, a manutenção da dinâmica na área da cultura e do património, a melhoria dos equipamentos educativos e desportivos, do espaço público, arruamentos, estradas, caminhos e infraestruturas básicas, são outras das prioridades elencadas.

De entre as várias ações previstas, o autarca comunista, citado no mesmo comunicado, destacou “a reabilitação da Escola Secundária e da Escola Básica, o novo Quartel da GNR, a implementação do Plano de Mobilidade e Acessibilidade em todo o concelho e [a construção] dos novos parques de estacionamento nas praias” da Aberta Nova e Galé.

Para 2023 o atual executivo compromete-se a reforçar os “apoios sociais” e os “apoios ao movimento associativo, IPSS, Bombeiros e Juntas de Freguesia”.

“A implementação do Museu Polinucleado, o inicio das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril” o desenvolvimento de “várias ações para reforçar a oferta de habitação acessível” através da Estratégia Local de Habitação e de “um conjunto muito alargado de obras em todo o concelho”, são outras das prioridades.

Em 2023 o município quer iniciar a recuperação de habitações municipais, a reabilitação das Estradas Municipais 543 e Sobreiras Altas (2.ªfase), dos Centros Comunitários do concelho e da Rua Nova/Largo da Igreja em Melides.

A construção dos sanitários públicos do Lousal, a reabilitação dos bairros mineiros do Lousal, a 3.ª fase das acessibilidades do cemitério de Grândola, a ampliação das infraestruturas do Loteamento L1 no Carvalhal, a reabilitação de diversos parques infantis, a requalificação de arruamentos, estradas e caminhos em todo o concelho”, são outras das obras previstas.

Comente esta notícia

Este site usa cookies para melhorar a sua experiência. Ao continuar a navegar estará a aceitar a sua utilização.