A Câmara de Alcácer do Sal aprovou, por unanimidade, o orçamento para 2025 no valor de 59,7 milhões de euros, com prioridade para a consolidação da qualificação urbana.

De acordo com o presidente da Câmara de Alcácer do Sal, Vítor Proença, este orçamento “vem consolidar todo o trabalho que temos desenvolvido, desde logo com um conjunto enorme de qualificações urbanas e projetos para equipamentos de grande dimensão”.

O orçamento para 2025 inclui “uma verba” para a construção do Centro Náutico, a requalificação urbana do Torrão, a construção do Arena Multiusos na atual da Praça de Toiros, em Alcácer do Sal, “um conjunto numeroso de intervenções nas estradas” do concelho e a construção do Interface da Comporta.

Também a remodelação da Escola dos Telheiros, a Estação de Tratamento de Águas Residuais de Foros de Albergaria, a requalificação dos polidesportivos de Montevil e Santa Catarina, a remodelação do acesso ao cais palafita da Carrasqueira, são alguns dos investimentos incluídos no orçamento para o próximo ano.

“Temos investimentos fortíssimos na área da Educação, investimentos nos equipamentos, nas viaturas e vamos ter um projeto que aponta para a eficiência hídrica de maneira a que continuemos a não carregar os consumidores com aumentos nos tarifários”, destacou.

As Grandes Opções do Plano (GOP) e o Orçamento para 2025 foram aprovados, na passada quinta-feira, em reunião do executivo municipal, de maioria comunista, e a proposta será submetida, no dia 20 deste mês, à apreciação da Assembleia Municipal de Alcácer do Sal.

O autarca mostrou-se “bastante animado” com o “sinal que foi dado” pelos vereadores da oposição (PS) que votaram a favor do documento, considerando tratar-se de “um reconhecimento pelo trabalho que tem vindo a ser feito”.

O orçamento prevê ainda uma “fatia importante”, no valor de 14,5 milhões de euros, para “o encaixe com pessoal” que, no entender de Vítor Proença “tem sido fundamental para a qualificação urbana” do concelho.

No próximo ano, a autarquia pretende concluir a construção das 30 habitações para agregados familiares com características específicas de vulnerabilidade, no âmbito da Estratégia Local de Habitação.

“Vamos concluir essas obras um ano antes do prazo e em 2025 estarão concluídos, prontos a habitar, quando a previsão era junho de 2026”, revelou.

A par da concretização e investimento nestes projetos, salienta-se a contínua aposta no apoio à Educação, aos agrupamentos escolares, às famílias (particularmente às mais carenciadas), ao movimento associativo, à criação de emprego e investimento económico e à dinamização da cultura para todos. Destaque também para a atribuição de Subsídio de Penosidade e Salubridade pelo valor máximo, Opção Gestionária (valoriza os recursos humanos da autarquia).

Em termos fiscais, o município vai manter a taxa mínima de 0,3% do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) - o máximo legal é de 0,45% -, e mantém em 4% a sua participação no Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS), cujo máximo legal é 5%.

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