Bruno Candeias reeleito presidente da concelhia do Bloco de Esquerda de Santiago do Cacém
A nova comissão coordenadora concelhia de Santiago do Cacém do Bloco de Esquerda (BE), eleita para o biénio 22-24, assumiu que estará "empenhada em trabalhar" e "focada nos pilares que orientam a moção sufragada" que assenta na crise social e ecológica, no trabalho autárquico e no reforço da organização. Em comunicado enviado à rádio M24 [...]
A nova comissão coordenadora concelhia de Santiago do Cacém do Bloco de Esquerda (BE), eleita para o biénio 22-24, assumiu que estará "empenhada em trabalhar" e "focada nos pilares que orientam a moção sufragada" que assenta na crise social e ecológica, no trabalho autárquico e no reforço da organização.
Em comunicado enviado à rádio M24 os eleitos Bruno Candeias, Victor Santos, Cármen Figueira, Ólavo Tavares e Jorge Santana, reforçaram a urgência de uma resposta ecossocialista "pela defesa dos mais pobres e dos trabalhadores, de serviços públicos de qualidade e no combate às alterações climáticas".
"Combater o empobrecimento e a carestia, perante o falhanço da maioria absoluta do Partido Socialista que não quis travar o aumento dos preços dos bens essenciais e a perda do poder de compra, ou responder à crise climática
provocada por um modelo de produção dependente do fóssil e baseado no crescimento infinito num planeta de recursos finitos, são tarefas imediatas", referem no documento.
Considerando importante o reforço do BE nos órgãos autárquicos, nas últimas eleições autárquicos, a nova concelhia diz ser tempo de intervir e afirmar o programa eleitoral e a luta por "respostas sociais e ecológicas que respondam à crise que vivemos".
"Num concelho em que a CDU tem sido hegemónica, e diante a submissão do PS, da coligação PSD/CDS e da extrema-direita, não abdicamos do espírito critico e de construir uma alternativa à esquerda enquanto as velhas políticas continuarem, e não se romper com interesses instalados, o conservadorismo, a fraca sensibilidade ambiental, social e urbanística e não se defenda a democracia local", realçam.
Com os olhos postos nas eleições autárquicas, que se realizam em 2025, a comissão assumiu que quer preparar e discutir "antecipadamente" "esse combate" com "o objetivo de ampliar" não só a sua "influência nos órgãos" autárquicos, como "eleger pela primeira vez um vereador e ser parte integrante de uma nova correlação de forças no concelho que afirme uma política de esquerda".
No entender do BE é fundamental "alargar e consolidar a influência política no concelho de Santiago do Cacém" para "revitalizar, renovar e fortalecer a organização como garantia da continuidade da atividade".
"É indispensável que a organização do Bloco no concelho cresça, que aumente o número de aderentes, devendo saber interpretar que nada nos afasta dos muitos simpatizantes que nos tem acompanhado nestes anos", concluíram.
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