Bombeiros tocam sirenes às 11:00 de terça-feira pela Ucrânia
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) apelou hoje a todas as corporações dos bombeiros do país para que toquem as sirenes pela Ucrânia às 11:00 de terça-feira, quando se assinala o Dia Internacional da Proteção Civil. “A Liga dos Bombeiros Portugueses propõe a todos os dirigentes e comandos das associações e corpos de bombeiros de [...]
A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) apelou hoje a todas as corporações dos bombeiros do país para que toquem as sirenes pela Ucrânia às 11:00 de terça-feira, quando se assinala o Dia Internacional da Proteção Civil.
“A Liga dos Bombeiros Portugueses propõe a todos os dirigentes e comandos das associações e corpos de bombeiros de Portugal para que amanhã, dia 01 de março, às 11:00, durante 30 segundos, acionem a sirene dos seus quartéis em demonstração de solidariedade para com os bombeiros ucranianos, povo ucraniano, onde quer que ele esteja, nomeadamente no nosso país”, refere a LBP, em comunicado.
A LBP pretende com este “gesto simbólico” celebrar o Dia Internacional da Proteção Civil e lembrar que “só há proteção civil com bombeiros, o seu principal agente de socorro e apoio, com identidade própria e capacidade operacional única”.
A LPB frisa que a proteção civil é socorro, apoio humanitário e solidário.
A Liga dos Bombeiros refere que “acompanha e incentiva as associações e corpos de bombeiros, bem como outras organizações não governamentais, que desencadearam ações de recolha de bens e outros recursos para solidariamente os fazerem chegar aos cidadãos ucranianos”.
A LBP sublinha ainda que está a empenhar esforços para fazer chegar aos bombeiros da Ucrânia um donativo que lhes permita adquirir equipamento de socorro para prestar apoio às populações.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
A operação foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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