A concelhia de Santiago do Cacém do Bloco de Esquerda (BE) exigiu, em comunicado, que o Governo e a Secretaria de Estado do Ambiente, Agência Portuguesa do Ambiente e Instituto da Conservação da Natureza e Florestas “se entendam para garantir a abertura da lagoa” de Santo André ao mar no próximo sábado, data indicada pela comunidade.

Além de defender a criação de um Plano Integrado para a Gestão da Lagoa como “garante do seu futuro, defesa e respeito pelas populações”, o BE considerou que compete à Câmara Municipal de Santiago do Cacém, enquanto membro da Comissão de Cogestão da Reserva Natural das Lagoas de Santo André e da Sancha, deve prestar contas da sua participação nesta comissão e promover o envolvimento da comunidade na definição do processo.

No comunicado, os bloquistas exigiram ainda que o Governo e demais entidades responsáveis esclareçam as populações da estratégia e opção política relativas ao futuro da Lagoa de Santo André.

No entender do BE de Santiago do Cacém a “fraca precipitação deste ano, associada a uma acelerada evaporação fruto das alterações climáticas, estão a levar à redução da quota de água, situação que se agrava a cada dia que passa, sem que nada aconteça”, com “risco para a saúde pública e prejuízos para pescadores e turismo”.

“A inércia e falta de resposta das entidades responsáveis tem levado a uma crescente apreensão e descontentamento das populações, em especial a da zona da Costa de Santo André e de Brescos” tendo mesmo levado à criação do “Movimento Cívico pela Defesa da Lagoa de Santo André”, concluiu.

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