BE acusa APA de viabilizar lucro e esquecer pessoas e ambiente no caso da Central Solar de Cercal
O Bloco de Esquerda (BE) considera que o parecer favorável da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) à Central Fotovoltaica de Cercal do Alentejo confirma "a desvalorização da participação popular" e a "manutenção de um modelo de produção energético desadequado e lesivo para as populações e o ambiente". Em comunicado, enviado à rádio M24, a concelhia [...]

O Bloco de Esquerda (BE) considera que o parecer favorável da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) à Central Fotovoltaica de Cercal do Alentejo confirma "a desvalorização da participação popular" e a "manutenção de um modelo de produção energético desadequado e lesivo para as populações e o ambiente".
Em comunicado, enviado à rádio M24, a concelhia de Santiago do Cacém do BE, questiona o "efeito prático" das condicionantes impostas pela APA ao projeto, referindo tratar-se de "uma operação cosmética" que "em nada altera a gigantesca dimensão da área de implementação (800 hectares)" e que vai ao encontro da estratégia nacional do Governo do Partido Socialista "a que a Câmara Municipal [de Santiago do Cacém] não se opõe".
"A construção e exploração da central fotovoltaica vai ser entregue à empresa Cercal Power, do grupo Áquila Capital, que, para isso, ainda receberá dinheiros europeus", argumenta o BE, acrescentando que a localização do projeto é justificado "exclusivamente pela proximidade de uma Linha de Muito Alta Tensão (LMAT), visando apenas o máximo lucro".
Esta LMAT, "uma vez construída, não gera emprego nem ajuda à fixação de população", indica aquela estrutura política que se assume "frontalmente contra estes projetos" e defende "uma transição energética justa e democrática".
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