O bastonário da Ordem dos Médicos disse hoje em Santiago do Cacém que vai propor à Ministra da Saúde uma “adaptação” à política de contratação de profissionais e “incentivos adequados” para resolver o problema das regiões periféricas como o litoral alentejano.

Miguel Guimarães falava hoje aos jornalistas no final de uma visita ao Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém.

Miguel Guimarães visitou hoje o Hospital do Litoral Alentejano

Para o bastonário, “sem uma verdadeira política de incentivos”, o país não vai conseguir “resolver o problema das regiões mais periféricas e desfavorecidas” e passará a ter “doentes de primeira e doentes de segunda”.

Bastonário esteve reunido com Conselho de Administração da ULSLA

Elogiando o trabalho dos profissionais que prestam serviços nesta unidade hospitalar, o bastonário que esteve reunido com o conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) e com a equipa médica do HLA, alertou para “os vários problemas” no que respeita “às estruturas físicas do hospital” e ao “capital humano”.

Bastonário alerta para "pressão muito grande" a que os médicos estão sujeitos

A zona do litoral alentejano compreende os concelhos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira, com uma população que ronda os 100 mil habitantes.

A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) conta com um Serviço de Urgência Médico Cirúrgica, em Santiago do Cacém, e dois SUB nos centros de saúde de Alcácer do Sal e de Odemira.

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