Os candidatos a nível distrital “estão muito perto de estarem todos escolhidos” e, no litoral alentejano, em particular, “pode haver várias soluções”, disse o dirigente em declarações ao jornalistas à margem da apresentação da candidatura de Miguel Vaz à Câmara de Sines, a primeira nível distrital.

“Acima de tudo o que queremos fazer é, tal como em Sines, além de pensarmos numa candidatura partidária, olhar para uma candidatura que seja mobilizadora e capaz de inverter o rumo nos 13 concelhos, mas particularmente, nos quatro municípios do sul do distrito” de Setúbal, afirmou.

Essa capacidade pode ser encontrada “em candidatos independentes”, como é o caso de Sines, mas “em cada um dos locais” essa discussão será feita “entre independentes ou militantes”, garantiu.

“É uma coisa que está a ser construída e estou certo que, até ao final do primeiro trimestre, teremos tudo fechado e resolvido”, afiançou.

Admitindo possíveis coligações, o líder distrital do PSD lembrou que o parceiro preferencial será o CDS-PP.

“O nosso parceiro preferencial, até porque estamos com eles no Governo, será o CDS-PP, não fechamos a porta a outras coligações (…). Havendo a intenção, seja em Sines ou noutros concelhos, de coligações naturalmente que apoiaremos e aprovaremos”, observou.

Sobre uma coligação com o Chega, Paulo Ribeiro, lembrou o “não é não” do primeiro-ministro, Luís Montenegro, para seguir a mesma linha nas autarquias.

“O Chega é um partido, e tem provado na Assembleia da República, que, além de não ser fiável, tem tudo menos a intenção de resolver os problemas das pessoas. Tem a intenção de criar ruído, criar espetáculo e o que precisamos é de medidas concretas que resolvam os problemas concretos das pessoas”, assegurou.

Ainda de acordo com o dirigente social-democrata, o objetivo do partido nas próximas eleições autárquicas “é conquistar pela primeira vez a Câmara Municipal do Montijo”, sendo essa “a aposta mais efetiva”.

“Com a dinâmica e com alguns candidatos que vão ser algumas surpresas por esse distrito fora, penso que podemos ter mais do que uma vitória nas autarquias locais”, acrescentou.

E, segundo Paulo Ribeiro, a candidatura de Miguel Vaz em Sines “pode ser uma dessas surpresas”.