Natural de Santiago do Cacém, Bruno Gonçalves Pereira, de 48 anos, é licenciado em Direito e desenvolveu uma carreira profissional ligada a vários órgãos de comunicação social nacionais, tendo ao longo dos anos mantido a sua ligação, através da cultura e do associativismo, com o concelho de Santiago do Cacém.

“Sinto-me privilegiado. Estou neste movimento desde o início”, ao lado de “pessoas que têm trabalhado ativamente” por este concelho e, isto, só pode “servir de inspiração e humildade para tentar fazer também um pouco nessa linha”, referiu o candidato na sua apresentação.

À Assembleia Municipal, o movimento candidata Joaquin Toro, de 59 anos, licenciado em medicina, natural de Málaga (Espanha), mas a residir há 21 anos em Santiago do Cacém, onde exerce as funções de delegado de saúde e de coordenador da Unidade de Saúde Pública do Alentejo Litoral.

“Aderi a este movimento logo desde o início do penso que temos algumas mais valias para trazer para este concelho do achei que poderia dar algum contributo, com ideias de fora, para contribuir para o desenvolvimento deste concelho”, realçou.

Segundo Bruno Gonçalves Pereira, o concelho de Santiago do Cacém, “tem potencial” para se desenvolver, ao nível dos acessos, dos serviços e da cultura, e espaço para acolher novas infraestruturas e equipamentos”.

“Não defendemos uma política de terra queimada, chegámos para reforçar, para melhorar, para fazer algumas coisas que não estão feitas e que é necessário fazer e para partir do ponto em que estamos, não para apagar”, frisou.

Com esta candidatura, indicou, o movimento de cidadãos independentes pretende “inaugurar uma nova forma de falar com as pessoas e de querer saber o que pensam, de falar também de outra com o poder central”, tentando “puxar investimento público” e “atrair os privados” para este território.

“Ouvir mais a população e quem trabalha ao serviço das autarquias, adoptar uma nova atitude com o Governo central, valorizar quem tem ideias, captar investimento privado, reforçar a habitação, olhar para o apoio às coletividades e apostar na renovação urbana”, são algumas das propostas que fazem parte da linha programática.

Já em termos de política fiscal, o movimento cívico elencou a devolução da quase totalidade do IRS aos munícipes e do IMI familiar.

A conferência de imprensa contou ainda com a presença de Joaquina Matos e Jorge Nunes, presidente da Comissão de Honra da candidatura do movimento STC.

O atual executivo municipal de Santiago do Cacém, liderado por Álvaro Beijinha, impossibilitado de se recandidatar pela limitação de mandatos, é constituído por quatro eleitos da CDU, dois do PS e um da coligação PSD/CDS-PP.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre setembro e outubro.