Ativistas pelo clima convocam ação de bloqueio da refinaria da Galp em Sines
Dois grupos de ativistas pelo clima convocaram uma ação de bloqueio da refinaria da Galp em Sines a realizar em novembro deste ano, para exigir o seu “encerramento planeado”. A iniciativa em que os ativistas prometem “bloquear a refinaria” está marcada para o dia 18 de novembro e foi convocada pelos grupos de ativistas Climáximo [...]
Dois grupos de ativistas pelo clima convocaram uma ação de bloqueio da refinaria da Galp em Sines a realizar em novembro deste ano, para exigir o seu “encerramento planeado”.
A iniciativa em que os ativistas prometem “bloquear a refinaria” está marcada para o dia 18 de novembro e foi convocada pelos grupos de ativistas Climáximo e Greve Climática Estudantil, segundo um comunicado conjunto enviado hoje à agência Lusa.
Os ativistas “prometem bloquear a refinaria da Galp em Sines, numa das maiores ações de desobediência civil por justiça climática alguma vez feita em Portugal”, pode ler-se no comunicado.
Contactada pela Lusa, a porta-voz da iniciativa, Carolina Falcato, afirmou que é uma “ação não violenta de desobediência civil” que visa “bloquear o funcionamento da refinaria”.
“Há um compromisso, que é o ‘Vamos Juntas’, que vincula os assinantes a bloquear o funcionamento da refinaria da Galp em Sines, se houver mais de 350 pessoas comprometidas”, explicou.
Estes dois grupos de ativistas pelo clima, sublinhou Carolina Falcato, reivindicam “o encerramento planeado da refinaria acompanhada de uma transição justa para os trabalhadores”.
A porta-voz frisou que a refinaria da Galp em Sines “está no topo da lista das principais infraestruturas emissoras” de gases com efeito de estufa de Portugal, de acordo com o mapa do Acordo de Glasgow.
O Acordo de Glasgow, que as duas organizações assinaram no ano passado, é uma iniciativa internacional que junta organizações e instituições que propõem fazer um inventário das emissões de gases com efeito de estufa e criar um plano de ação para reduzir substancialmente essas emissões porque consideram que os governos não o fazem.
Carolina Falcato notou que esta é a primeira mobilização nacional no contexto do Acordo de Glasgow.
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