O número de dormidas turísticas na região do Alentejo Litoral ultrapassou em 2022 e, pela primeira vez, a fasquia de um milhão, aumentando 24,4% em relação ao ano transato e 7,2% relativamente a 2019, o último ano antes da pandemia de covid-19, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) consultados pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL).

De acordo com a CIMAL, em comunicado, estes resultados "confirmam o crescimento exponencial de dormidas nos alojamentos turísticos registado a nível nacional no ano passado em relação a 2021, que disparou 86,3 %, mas apresenta uma tendência diferente quando comparados com 2019".

"A nível nacional, 2022 registou uma quebra de 0,9% quando comparado com 2019, enquanto no Alentejo Litoral o número de dormidas cresceu 7,2%", refere a comunidade.

Embora "ainda provisórios", os números referentes a 2022 revelam que "o total de pernoitas nos cinco concelhos do litoral alentejano atingiu as 1.049.043, com o pico a ser alcançado, nos meses de verão" indica.

"Em agosto, as dormidas foram 207.917, seguindo-se julho (164.404) e setembro (129.489)", lê-se na nota.

Segundo o INE, janeiro foi o mês em que a região foi menos procurada pelos turistas para dormir em 2022, com um registo de 26.060 pernoitas.

Em números absolutos, o pior ano dos últimos quatro foi 2020, quando surgiu a pandemia de covid-19, com as dormidas neste território a situar-se nas 692.694, uma queda de 29% relativamente ao ano anterior. Em 2021 o número já registou uma subida considerável de 13,8%, para 843.249 dormidas.

De acordo com os últimos dados publicados pelo INE, em 2021 havia nos cinco concelhos do Alentejo Litoral - Alcácer do Sal, Grândola, Odemira, Santiago do Cacém e Sines - 230 alojamentos turísticos com dez ou mais camas.

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