Aicep Global Parques realça impacto de investimento da Repsol Polímeros na balança comercial portuguesa
O investimento da Repsol Polímeros no Complexo Industrial de Sines terá um impacto de "mais de mil milhões de euros por ano na balança comercial", segundo a aicep Global Parques, gestora da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS). “Este investimento tem um enorme impacto, direto e indireto, de mais de mil milhões de euros [...]
O investimento da Repsol Polímeros no Complexo Industrial de Sines terá um impacto de "mais de mil milhões de euros por ano na balança comercial", segundo a aicep Global Parques, gestora da Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS).
“Este investimento tem um enorme impacto, direto e indireto, de mais de mil milhões de euros por ano na balança comercial portuguesa, entre a substituição de importações, as novas exportações e o potenciar da indústria transformadora de todo o país”, sublinhou o presidente executivo da aicep Global Parques, Filipe Costa.
Segundo a aicep, em comunicado, além dos 657 milhões de euros [de investimento] nas duas novas fábricas de polímeros, o projeto de expansão da Repsol inclui ainda “22 milhões de euros em tancagem e pipelines para produtos, 18 milhões em interligações elétricas e mais de 30 milhões de euros em equipamentos de geração de eletricidade de fonte renovável para autoabastecimento”, num valor total superior a 725 milhões de euros.
De acordo com a gestora da ZILS, o novo projeto da Repsol Polímeros vai permitir “acrescentar mais 51 hectares ao seu Complexo Petroquímico”, instalado em Sines, e “mais 57 hectares de recuperação ambiental com a instalação de painéis fotovoltaicos, num areeiro agora desativado, para um total de 250 hectares da Repsol Polímeros na ZILS”.
A este investimento, a aicep Global Parques espera que “se sigam a instalação de mais unidades da economia circular, para processos de reciclagem química, que empurrarão o investimento total da Repsol Polímeros em Sines para mais de mil milhões de euros no âmbito do presente ciclo de investimento do Plano Estratégico 2021-2025 da Repsol Química”.
O Conselho de Ministros aprecia hoje a atribuição de incentivos fiscais de até 63 milhões a um projeto de 657 milhões de euros da Repsol no Complexo Industrial de Sines, apontado como o “maior investimento industrial” da última década.
Em causa está um projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN) para ampliação do Complexo Industrial de Sines da petrolífera Repsol, com a construção – prevista para arrancar este ano e terminar em 2025 - de duas novas fábricas de materiais poliméricos de alto valor acrescentado, 100% recicláveis, para as indústrias automóvel, farmacêutica ou alimentar, entre outras.
Está prevista a criação de 75 novos empregos permanentes, a que a acrescem, durante a fase de construção, uma média de 550 postos de trabalho, que poderão chegar a um pico de mais de 1.000 pessoas.
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