Adjudicada empreitada para a qualificação e valorização da área de acolhimento empresarial de Santo André
O ato formal da assinatura decorreu dia 17 de agosto, na Biblioteca Municipal Manuel José “do Tojal”. Foi assinado com a empresa Submerci - Construção e Urbanização Lda, o contrato de adjudicação da empreitada para a Qualificação e Valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do [...]
O ato formal da assinatura decorreu dia 17 de agosto, na Biblioteca Municipal Manuel José “do Tojal”.
Foi assinado com a empresa Submerci - Construção e Urbanização Lda, o contrato de adjudicação da empreitada para a Qualificação e Valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André
O Presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, considera que esta qualificação, orçada em mais de 2 milhões de euros “é uma obra importante não só para Vila Nova de Santo André, mas também para o Município. Estamos a falar de uma área empresarial, que é a maior do Concelho, com uma grande proximidade à Plataforma Logística e ao Porto de Sines para onde se perspetivam grandes investimentos futuros. Com a concretização deste investimento municipal, a requalificação e a ampliação do Parque de Empresas de Santo André irá permitir a criação de novos lotes para a fixação de novas empresas, muitas delas associadas à Plataforma de Sines”.
Com o crescimento que se prevê a nível regional, Santo André terá um papel chave no território “ estrategicamente a Câmara Municipal decidiu avançar para esta obra. Será uma mais-valia para a criação de emprego, de riqueza, de melhoria para os que já ali estão instalados há muitos anos e, também, de atração para novos residentes. A nossa expetativa é catapultar ainda mais a procura recente de lotes neste Parque de Empresas. Nos últimos tempos temos cedido vários lotes que os promotores já estão a consubstanciar em investimento”, acrescenta Álvaro Beijinha.
Para o Presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho, existe um contexto favorável com a proximidade à Zona Logística e Portuária de Sines “ uma Zona que está em franca expansão com muitas empresas prestadores de serviços que carecem de espaço para se instalarem e esta requalificação vai proporcionar todas as condições para esses empresários. Não menos importante é a questão do emprego. Com a instalação destas empresas estamos a falar da criação de postos de trabalho que preferencialmente se desejam que sejam para as pessoas da terra”.
Este é um investimento municipal público para potenciar o investimento privado criando uma dinâmica maior na economia local. O processo vai ser agora remetido para visto do Tribunal de Contas.
Com esta intervenção a Autarquia pretende responder ao grande desígnio regional (PROT) de constituição de um Sistema Regional de Logística Empresarial, articulado e coerente à escala do Alentejo, onde a Área de Acolhimento Empresarial de Santo André integra a unidade funcional do Parque Empresarial Regional Sines-Santiago do Cacém-Santo André”.
O projeto de Qualificação e Valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André prevê a construção de novos arruamentos e respetiva infraestruturação, a uniformização de ruas, a requalificação das áreas de circulação pedonal, definição de áreas de estacionamento e acessos a lotes, a repavimentação de áreas degradadas, a restruturação dos espaços verdes e a colocação de mobiliário e equipamento urbano, entre outras ações definidas.
A operação designada “Qualificação e Valorização da Área de Acolhimento Empresarial de Santo André” é apresentada no âmbito do Programa Operacional Regional ALENTEJO 2020 / Portugal 2020, com um custo total – 2.424.404,60 euros, uma taxa de cofinanciamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) de 85%, o que se traduz numa contribuição comunitária de 1.994.018,91 euros. Sendo a comparticipação do Município para a concretização do projeto de 430.385,69 euros.
Esta empreitada foi lançada em 2019, mas vicissitudes legais impediram que a obra fosse concretizada e a empresa, a quem a mesma foi adjudicada na altura, acabou por desistir o que obrigou a Câmara Municipal a abrir novo concurso público, cuja adjudicação dos trabalhos foi agora contratualizada.
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