ACT fiscalizou empresas prestadoras de serviços em ação em Odemira
Um total de 86 trabalhadores de várias nacionalidades foram identificados no âmbito de uma ação de fiscalização a nove empresas prestadoras de serviços do concelho de Odemira, levado a cabo, esta quinta-feira, pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Num comunicado, a ACT indicou que a operação, que decorreu hoje de manhã, visou “um [...]
Um total de 86 trabalhadores de várias nacionalidades foram identificados no âmbito de uma ação de fiscalização a nove empresas prestadoras de serviços do concelho de Odemira, levado a cabo, esta quinta-feira, pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT).
Num comunicado, a ACT indicou que a operação, que decorreu hoje de manhã, visou “um conjunto de empresas prestadoras de serviços já sinalizadas por cessarem contratos com os trabalhadores imigrantes, dando preferência à contratação de novos imigrantes que chegam à região”.
Tratou-se de uma “ação de cruzamento de dados entre o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e o Instituto da Segurança Social (ISS)” levada a cabo por uma equipa de inspetores do trabalho numa exploração agrícola de grande dimensão no concelho de Odemira, explicou.
“No decorrer desta ação, foram referenciadas nove empresas prestadoras de serviços e identificados 86 trabalhadores (nove mulheres e 77 homens), oriundos de diferentes países”, como a Índia, Paquistão, Nepal, Argélia, Bangladesh, Bulgária e Portugal, lê-se no comunicado.
No seguimento da operação será efetuado “o cruzamento dos dados recolhidos no terreno com o IEFP e o ISS”, adiantou.
Estas entidades irão também proceder “à averiguação” dos dados recolhidos.
“Esta ação resulta de um alerta do IEFP na região do Alentejo Litoral da cessação e não renovação de contratos de trabalho”, revelou a inspetora-geral, Fernanda Campos, citada no comunicado.
Segundo a responsável, “com o cruzamento de dados reportados pelo IEFP e pelo ISS” foi possível “colocar no terreno uma ação” que permitiu “identificar situações irregulares no seio destas empresas, protegendo os trabalhadores”.
“Com a entrada em vigor da Agenda do Trabalho Digno, conseguimos implementar ações mais inteligentes, mais ágeis e eficazes", declarou.
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