A presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA), Catarina Filipe, disse hoje que 2021 "está a ser o melhor ano" em termos de atividade assistencial, estando "cerca de 10% dos utentes" fora dos tempos máximos de resposta garantidos.

"No que diz respeito à nossa atividade assistencial, 2021, está a ser o melhor ano da instituição", revelou a responsável, acrescentando que "apenas cerca de 10% dos utentes" estão "fora dos tempos máximos de resposta garantidos".

Catarina Filipe falava aos jornalistas após uma visita do secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, ao Serviço de Medicina Intensiva (SMI) do Hospital do Litoral Alentejano (HLA), em Santiago do Cacém, que recentemente foi alvo de obras de ampliação para expandir a sua capacidade.

A ULSLA tem "uma mediana, em termos de lista de espera, para cirurgia de 1.3 meses", sendo a especialidade de otorrinolaringologia "com mais tempo de espera", ou seja "40 doentes em espera para cirurgia".

"Esses [doentes] têm cerca de seis meses de espera, mas estamos a desenvolver esforços com as equipas para rapidamente resolver a situação", revelou.

De acordo com Catarina Filipe, a área da enfermagem "é aquela onde sentimos mais dificuldades", principalmente na fixação destes profissionais de saúde.

"Não é a dificuldade em captar os recursos, mas a dificuldade que se sente em fixar os recursos na região", explicou a responsável garantindo que "está a ser feito um caminho", em conjunto com as autarquias "para melhorar" e "arranjar habitações com rendas acessíveis para os profissionais de saúde poderem aqui desenvolver a sua atividade".

No que respeita aos internamentos de covid-19, a presidente do conselho de administração da ULSLA, disse  "que as taxas de ocupação estão muito baixas" e apelou à população "para manter as normas" da Direção-Geral da Saúde.

"A Unidade de Medicina Intensiva tem 11 camas e neste momento apenas tem um doente covid internado que não é da região do litoral alentejano".

A taxa de vacinação da terceira dose contra a covid-19, considerada a ‘dose de reforço’ para aumentar a imunidade contra a doença, encontra-se "nos cerca de 70%", nas pessoas com mais de 80 anos, e nos "49%" na faixa etária entre os 70 e os 79 anos na região do litoral alentejano.

"Este fim de semana vamos avançar com a vacinação dos jovens, dos 10 aos 11 anos. Alguns centros covid vão estar abertos no sábado e domingo, outros estarão a funcionar ou no sábado ou no domingo", concluiu.

 

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